É comum que, ao observar o recém-nascido, os pais se perguntem: “A orelha do meu bebê é normal?”. O formato das orelhas pode variar bastante nas primeiras semanas de vida, e algumas alterações podem preocupar quanto ao formato da cartilagem no futuro. Entenda quais as opções mais seguras para a correção das orelhas do bebê.
Deformidades de orelha de bebê
A orelha de abano, por exemplo, é uma das deformidades mais comuns, caracterizada pelo afastamento das orelhas em relação à cabeça. A definição precisa para os recém-nascidos é o afastamento maior ou igual a 1 cm da orelha em relação à cabeça. Outras deformidades, menos conhecidas, também podem causar incômodo estético no futuro, como: Orelha de Stahl (orelha de elfo), deformidades da hélice, aparência amassada causada por uma compressão uterina ou afastamento do lóbulo da cabeça.

Quando diagnosticadas logo após o nascimento, as deformidades podem sim ser corrigidas sem cirurgia. No entanto, vale ressaltar, é preciso orientação profissional adequada.
Muitos pais, na tentativa de corrigir o problema por conta própria, acabam recorrendo a métodos caseiros, como faixas, fitas adesivas ou curativos para colar a orelha do bebê. Embora pareçam inofensivos, esses métodos não são seguros e podem causar lesões na pele sensível do recém-nascido, além de não garantirem um resultado eficaz.
Modelagem de orelhas para bebês
A boa notícia é que existe uma solução segura, eficaz e não cirúrgica: a modelagem de orelhas. Esse método consiste no uso de moldes personalizados, aplicados ainda nas primeiras semanas de vida, quando a cartilagem da orelha do bebê é mais maleável devido à presença de estrogênio materno. O ideal é iniciar o tratamento até a sexta semana de vida, quando os estudos indicam resultados mais relevantes.

Resultado de modelagem de orelha para caso de orelha de abano
A modelagem é um procedimento indolor, realizado no consultório com um molde personalizado e produzido com material antialérgico. O tratamento dura cerca de 8 semanas e consiste em 4 visitas presenciais ao consultório, em que o molde será ajustado de acordo com a evolução da orelha do bebê. Passada a fase ativa, é iniciada a manutenção do resultado, com acompanhamentos online dos profissionais da Mobe.
Durante a manipulação da orelha e aplicação do molde, o bebê costuma mamar ou dormir. Ou seja, não há incômodo para o recém-nascido.
A correção precoce da orelha evita cirurgias futuras (como a otoplastia, que só pode ser realizada após os 6 anos de idade) e contribui para a autoestima e bem-estar da criança no futuro.
Se você notou que a orelha do seu bebê está amassada, pontuda ou com um formato diferente, entre em contato e receba orientação o quanto antes. O tempo é um fator determinante para o sucesso da modelagem.
FAQs - Perguntas Frequentes
Não. Técnicas caseiras podem causar lesões e não oferecem resultados comprovados. A modelagem é o método indicado e seguro.
Em alguns casos leves, pode haver melhora espontânea, mas na maioria das vezes a deformidade persiste sem tratamento adequado.
Não. O procedimento é totalmente indolor, o bebê pode dormir e mamar normalmente durante o uso do molde.