A aparência das orelhas do recém-nascido pode levantar dúvidas entre os pais, especialmente nos primeiros meses de vida. As orelhas podem parecer amassadas ou mais abertas do que o normal e sempre vem o questionamento: é preciso corrigir ou as orelhas ainda vão mudar?
As orelhas dos bebês passam por alterações nas primeiras semanas sim. No entanto, mesmo deformidades leves, como orelhas amassadas ou mais pontudas, podem se tornar permanentes e incômodas com tempo. Por isso, a avaliação de um especialista já nas primeiras semanas é essencial.
Nas primeiras semanas de vida, graças ao hormônio materno presente no corpo do neném, a cartilagem é maleável e pode ser moldada a fim de corrigir deformidades. Com o passar do tempo, o nível de estrogênio cai e o novo formato se mantém definitivo de forma mais harmônica.
Além disso, alterações estruturais, como orelha de abano no bebê, assimetrias, e outras características podem ser observadas e corrigidas quando o tratamento é iniciado a tempo.
Saiba como identificar esses sinais e entenda as opções seguras de correção disponíveis.
A orelha do bebê muda com o tempo?
Sim, as orelhas do bebê podem mudar de forma nos primeiros meses de vida. Ao nascer, a cartilagem da orelha é macia e moldável, o que permite que pequenas assimetrias sejam corrigidas. A técnica é eficaz tanto para casos mais sutis, quanto para casos de orelha de abano, orelha amassada ou até condições mais raras como a microtia. É importante buscar orientação médica para avaliar a necessidade de intervenções precoces.
Como corrigir a orelha do bebê?
A modelagem de orelha, também chamada de moldagem de orelha, é um método não invasivo que pode corrigir deformidades nas primeiras semanas de vida. O tratamento utiliza dispositivos específicos, como moldes personalizados que corrigem o formato da orelha gradualmente. Esse procedimento deve ser iniciado até a sexta semana de vida e leva de 4 a 6 semanas.
Deformidades comuns que podem ser corrigidas:
- Orelha de abano: Caracterizada pela projeção excessiva das orelhas em relação à cabeça.
- Orelha de Stahl ou Orelha Pontuda: Conhecida como “orelha de elfo”, apresenta um formato pontiagudo incomum.
- Orelha amassada: Resultado de pressões intrauterinas ou do parto.
- Uma orelha diferente da outra: Assimetrias no formato ou posição das orelhas.
- Microtia: Uma malformação rara em que a orelha é subdesenvolvida e, em alguns casos, acompanhada de perda auditiva.
- Orelha torta: Desalinhamento do formato da orelha.
Ao perceber qualquer alteração na orelha do seu bebê, entre em contato e informe-se sobre a possibilidade de realizar o tratamento.
Mais sobre o formato da orelha do bebê
Como fazer para a orelha do bebê não ficar de abano?
A melhor forma de prevenir a orelha de abano é observar o formato da orelha logo após o nascimento e, se necessário, iniciar a modelagem de orelha com dispositivos indicados por especialistas. Esse método é seguro e eficaz, principalmente quando iniciado nos primeiros dias de vida.
O que fazer para arrumar a orelha do bebê?
Se você notar alguma deformidade, como orelhas muito projetadas ou amassadas, procure cirurgião plástico pediátrico, como os profissionais da Mobe. Eles podem avaliar a necessidade de moldagem ou outros tratamentos para corrigir o problema.
Pode colar a orelha do bebê com esparadrapo?
Não é recomendado usar esparadrapo, fita micropore ou métodos improvisados para corrigir a orelha do bebê. Esses materiais podem causar irritação na pele sensível do recém-nascido e não são eficazes. Sempre opte por soluções seguras indicadas por profissionais.
Por que o acompanhamento precoce é tão importante?
O diagnóstico precoce é fundamental para corrigir alterações no formato da orelha sem a necessidade de intervenções invasivas. Após os primeiros meses de vida, a cartilagem endurece e a moldagem pode não ser mais eficaz, restando a cirurgia como alternativa.
Além da estética, algumas deformidades, como a microtia, podem impactar a saúde auditiva do bebê, tornando o acompanhamento ainda mais indispensável.
Quando a cirurgia é indicada?
A cirurgia plástica para correção da orelha (otoplastia) geralmente é indicada após a idade escolar, quando a orelha já está completamente formada. É uma solução para casos em que a modelagem não foi realizada na infância ou para deformidades mais complexas que não puderam ser corrigidas anteriormente.
Em resumo, as orelhas do bebê podem passar por mudanças naturais, mas deformidades estruturais exigem atenção precoce. A modelagem de orelha é uma solução segura e eficaz para corrigir alterações ainda nos primeiros meses de vida, garantindo o bem-estar do bebê e a tranquilidade dos pais. Sempre busque a orientação de especialistas para encontrar o melhor tratamento para o seu pequeno.