Assim que o bebê nasce, os pais começam a observar cada detalhe: o rostinho, os pezinhos, a cor dos olhos e — por que não? — as orelhinhas. Em alguns casos, elas chamam a atenção por parecerem dobradas, amassadas, assimétricas ou muito afastadas da cabeça.
Essas alterações podem ser apenas marcas do parto ou posicionamento intrauterino. Mas também podem indicar uma deformidade auricular permanente, que precisa ser avaliada o quanto antes.
Identificar precocemente essas alterações é essencial porque a janela ideal de tempo para seu tratamento é curta e deve ser aproveitada, evitando cirurgias futuras.
O que é considerado uma deformidade na orelha?
As deformidades da orelha são alterações de forma, com ou sem perda de tecido. Nos casos em que a estrutura da orelha está toda ali, a cartilagem pode ter dobrado ou se curvado de maneira inadequada. Entre as mais comuns, estão:
- Orelha de abano: orelhas muito projetadas para fora da cabeça;
- Orelha constrita: parte superior da orelha dobrada ou enrolada sobre si mesma;
- Lop ear: orelha com a borda caída para frente, como se estivesse “mole”;
- Cup ear: orelha pequena e dobrada, com concha rasa;
- Orelha de Stahl: com uma dobra extra na cartilagem, deixando uma ponta no alto da orelha. Também chamada de orelha de elfo.

As orelhas dos bebês podem apresentar diferentes deformidades e o cirurgião plástico infantil pode ajudar a identificá-las e traçar o melhor tratamento.
Todas essas alterações podem ser corrigidas nos primeiros dias de vida, sem cirurgia, com a técnica de modelagem de orelha.
Como os pais podem observar?
Nos primeiros dias após o nascimento, observe com calma e sem pressa:
- Se as orelhas estão simétricas entre si;
- Se há alguma parte dobrada, enrolada ou caída;
- Se estão muito afastadas da cabeça (formando um ângulo maior que 1 cm);
- Se há dobras ou pontas incomuns, especialmente na parte superior da orelha.
Fotos de frente e de perfil podem ajudar a comparar e perceber alterações discretas.
Se houver qualquer dúvida, vale procurar a equipe especializada da Mobe o quanto antes para uma avaliação. O ideal é que o bebê seja avaliado ainda nas primeiras semanas de vida — período em que a cartilagem ainda está maleável e responde bem à modelagem.
Na Mobe, oferecemos acolhimento, informação e um plano individualizado para cada bebê. Agende uma avaliação e tire suas dúvidas com quem entende do assunto.
Perguntas frequentes sobre deformidades de orelha
Nem sempre. Algumas alterações são transitórias e se resolvem sozinhas. Mas outras são deformidades permanentes e só podem ser corrigidas se tratadas precocemente. Uma avaliação especializada é essencial para diferenciar.
O mais cedo possível. O ideal é que a avaliação aconteça antes das 6 semanas de vida, quando a cartilagem da orelha ainda está flexível e o tratamento é mais eficaz.
Não, quando o tratamento começa logo após o nascimento, é possível corrigir a orelha com modelagem — uma técnica não invasiva e sem dor. Cirurgias só são indicadas após os 6 anos, se o tratamento precoce não for realizado.